A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) condenou a invasão russa à Ucrânia e pediu que “todas as pessoas, comunidades e instituições da Igreja rezem pela paz na região”.

“A Conferência Episcopal manifesta a sua solidariedade para com a população da Ucrânia e, em particular, para com a numerosa comunidade ucraniana em Portugal, desejando que este tempo de angústia, sofrimento e guerra seja rapidamente ultrapassado e se restabeleça a paz e a prática do bem para todos, como nos pede o Santo Padre na mensagem da Quaresma hoje divulgada. Apela ainda a que haja uma partilha efetiva para com a Igreja na Ucrânia, nomeadamente através das Cáritas e de outras instituições”, disse a CEP.

Na madrugada de hoje, 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou pela TV uma operação militar na Ucrânia. Cidades ucranianas foram atacadas por mísseis e bombas, entre elas a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país. Os ataques acontecem por terra, ar e mar. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o país irá se defender e que adotou a lei marcial.

Em um comunicado lido em vídeo pelo secretário da CEP, padre Manoel Barbosa, a conferência se somou ao apelo pela paz das Conferências Episcopais da Europa e ao chamado que o papa Francisco fez na audiência geral de ontem para que o dia 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, seja um dia de jejum e oração pela paz na Ucrânia.

A Cáritas Portuguesa se comprometeu a doar, através de seu Funda de Emergências Internacionais, 20mil euros para a Cáritas da Ucrânia. “Com este gesto, queremos dar um sinal da nossa solidariedade para com esta população e garantir que a Cáritas da Ucrânia tenha condições de continuar o seu trabalho junto das pessoas afetadas através da distribuição de alimentos, água potável, abrigo seguro e kits de higiene”, disse a presidente da Cáritas Portuguesa, Rita Valada.

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