O papa Francisco deu suas condolências pela morte do cardeal Luigi De Magistris, penitenciário-mor, nascido em Cagliari, Itália, em 23 de fevereiro de 1926, que morreu ontem, 16 de fevereiro, uma semana antes de fazer 96 anos.

“Ao recordar este estimado irmão que, animado por um irrepreensível zelo sacerdotal, serviu com grande dedicação ao Senhor e à Igreja”, afirmou o papa no telegrama enviado ao arcebispo de Cagliari, dom Giuseppe Baturi.

“Penso com gratidão no seu generoso compromisso com a Santa Sé como colaborador diligente e sábio dos meus predecessores. Penso também no seu amor pelo ministério da reconciliação, que sempre desempenhou com admirável diligência, esforçando-se pelo bem das almas", disse o papa.

A vida do Cardeal

Luigi De Magistris entrou no seminário depois de se formar em Letras pela Universidade de Cagliari. Depois estudou em Roma e foi ordenado sacerdote em 1952.

Ao retornar à Sardenha, trabalhou no Tribunal Eclesiástico Regional, mas em 1957 retornou a Roma e juntou-se ao cardeal Alfredo Ottaviani como colaborador do Santo Ofício, que mais tarde se tornou a Congregação para a Doutrina da Fé. Mais tarde, foi transferido primeiro à Secretária de Estado e depois à Penitenciária Apostólica.

Em 1979 foi nomeado regente da Penitenciária Apostólica. Em 6 de março de 1996 foi eleito bispo titular de Nova por são João Paulo II. Ele foi consagrado pelo cardeal Giovanni Canestri no dia 28 de abril seguinte.

Em 22 de novembro de 2001, o papa João Paulo II o nomeou penitenciário-mor e ao mesmo tempo o promoveu a arcebispo. Em 2003, ele renunciou ao cargo devido ao limite de idade.

O papa Francisco o criou cardeal da Igreja Católica no Consistório de 14 de fevereiro de 2015, atribuindo-lhe a diaconia dos Santíssimos Nomes de Jesus e Maria na Via Lata.

Após a morte do cardeal De Magistris, o Colégio dos Cardeais fica com 223 cardeais, dos quais 119 têm direito a voto em um futuro conclave.

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