Os organizadores do 12-N afirmam que conforme se aproxima a data, o número de manifestantes vai aumentando e este poderia chegar a dois milhões, duplicando a quantidade de participantes da marcha de 18-J, a favor da família.

O presidente do HazteOir.org (HO), Ignacio Arsuaga, disse que "não cabe a menor duvida de que a manifestação ultrapassará amplamente um milhão e meio de participantes, e não seria estranho que ultrapassasse os dois milhões".

Segundo os últimos dados do HO, o número de ônibus que chegam da Catalunha quintuplicam a quantidade dos que vieram para a manifestação de junho. No caso da Andaluzia, serão três vezes mais. Além disso, informa-se que das duas Comunidades Autônomas a assistência poderia ser similar.

"O número de participantes destas manifestações aumenta de maneira inversamente proporcional à quantidade de diálogo que o Governo de Zapatero oferece a quem discorda de suas colocações", afirmou Arsuaga.

Desmentem a Ministra

Por outro lado, HO recordou à Ministra da Educação, María Jesus San Segundo, que o Conselho de Estado criticou em seu processo a falta de consenso na elaboração do projeto de lei Orgânica de Educação (LOE), e não que o organismo lhe tenha dado seu aval constitucional.

O documento explica que embora "o conteúdo do anteprojeto possa estimar-se ajustado a Direito", a falta de consenso no mesmo o pode converter em "um mais dos muitos que se elaboram cada vez que se produz alternância de poder".

Arsuaga acrescentou que o processo critica "numerosos pontos da LOE, do asfixiante intervencionismo estatal no que tange a liberdade de escolha do centro se refere até o penoso esquecimento de que o primeiro dever dos alunos é estudar".

Mais adesões

Por sua vez, o Presidente do Partido Popular, Mariano Rajoy, chamou os militantes a participar da manifestação contra o projeto da LOE "para defender os princípios constitucionais e a liberdade de ensino na Espanha".

Igualmente, a Plataforma para a Promoção da Família, o Matrimônio e os Filhos (PROFAM), expressou seu apoio ao 12-N para defender "a liberdade e qualidade da educação e o direito dos pais a decidir o que convém a seus filhos".

Finalmente, o Arcebispo de Toledo, Dom. Antonio Cañizares, lembrou que a LOE vai contra a Constituição porque não respeita os direitos fundamentais nem os acordos com a Santa Sé quanto ao ensino da Religião.