O Arcebispo de Granada, Dom Javier Martínez, pediu aos cristãos "testemunhar sem timidez" sua comunhão com a Igreja apesar de que, infelizmente, no trabalho ou na sociedade atual não seja "politicamente correto".
Em sua carta pastoral pelo Dia da Igreja Diocesana, o Prelado advertiu também que, "a liberdade de viver a comunhão da Igreja começa a ser de novo perigosa" e chamou a atenção sobre o número de cristãos que sofrem "uma espécie de perseguição velada, e às vezes explícita, pelo mero feito de sê-lo".
Dom Martínez considerou que esta situação chama "ao testemunho da comunhão eclesiástica" e a "redescobrir" a pertença à Igreja porque "o que quebra ou debilita essa união não vale e vem do Maligno".
Assim, o Bispo solicitou "ajuda à Igreja" para "tratar de fazê-la visível na vida, nos lugares de trabalho e de estudo, no mundo" através do fortalecimento do sentimento cristão e de "testemunhar sem timidez" a confissão religiosa.
Citando Santa Teresa, o Arcebispo indicou que para a Igreja, os presentes são "tempos duros". Entretanto, assinalou que isto era "um sinal de sua vitalidade" porque "ninguém em seu são julgamento persegue nem ataca os mortos".
O Prelado indicou que ajudar a Igreja "é também sustentá-la economicamente", já que, embora "durante muito tempo" suas obras de culto, educativas e sociais estiveram "sustentadas pelas administrações públicas em cumprimento de seu dever para com um povo que tem uma tradição determinada", considerou "possível" que no futuro esta situação mude.
"Sustentar a liberdade da Igreja pode ser duro, até muito duro a curto prazo, ainda mais quando não estamos acostumados a isso, mas é, de longe, a única forma de que a Igreja possa realizar sua missão", disse Dom. Martínez, que pediu a Deus que os cristãos não abafem sua fé "por um prato de lentilhas".