"O papa fala de maneira diferente" do presidente dos EUA, Joe Biden, disse a secretária de imprensa de Biden, Jen Psaki, ontem numa entrevista coletiva sobre encontro do presidente americano com o papa Francisco amanhã, 29 de outubro, no Vaticano.

O democrata Biden, o segundo presidente católico dos EUA, "é alguém que defende e acredita que o direito de escolha de uma mulher é importante. O papa falou de maneira diferente", disse Psaki, em resposta a uma pergunta do correspondente da EWTN, Owen Jensen.

"Pobreza, o combate à crise climática e o fim da pandemia de covid-19", áreas em que o papa e Biden concordam, serão a "peça central" do encontro, segundo a porta-voz. "Todas estas são questões extremamente importantes e impactantes”.

“Eu acho que a fé do presidente é bastante pessoal para ele. Sua fé tem sido uma fonte de força através de várias tragédias que ele viveu em sua vida", disse ela. "Ele vai à igreja todos os fins de semana".

"Certamente esperamos que este seja um encontro caloroso", concluiu a porta-voz.  

O papa Francisco já chamou o aborto de "assassinato", comparou o aborto à "contratação de um assassino", disse que as vítimas não nascidas do aborto “têm o rosto de Jesus”, e condenou os esforços para promover o aborto como um "serviço essencial" durante a pandemia.

Biden e sua administração tomaram uma série de medidas para financiar o aborto ou flexibilizar as regras de financiamento de grupos abortistas.

A administração Biden pressionou para que o aborto fosse financiado pelos contribuintes através do Medicare, serviço público de saúde dos EUA. Os democratas também apoiaram Biden na proposta de orçamento de 2022 sem uma emenda constitucional que impede o financiamento ao aborto com dinheiro de impostos e que vinha sendo adotada desde os anos 1970. Em 28 de janeiro Biden revogou a Política da Cidade do México que vetava o financiamento pelo governo federal americano de grupos pró-aborto fora dos EUA.

Quando uma lei pró-vida entrou em vigor no Texas em 1º de setembro, Biden prometeu uma resposta de todo o governo para manter o aborto legal o Estado.

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