O Comitê de Apropriações do Congresso dos Estados Unidos rechaçou uma emenda proposta pela congressista democrata de Nova York, Nita Lowey, que teria proporcionado 25 milhões de dólares ao controvertido Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e seus projetos abortistas ao redor do mundo.

O congressista republicano do Kansas, Todd Tiahrt, encabeçou as críticas à emenda que pretendia obrigar ao Presidente George W. Bush a incluir 25 milhões de dólares para a UNFPA, pese que a emenda Kemp-Kasten, com 19 anos de vigência, faculta ao Presidente norte-americano a reter fundos a organizações que financiem o aborto forçado em outros países.

UNFPA vem apoiando firmemente a política antinatalista da China Comunista que obriga a abortar as mulheres que tenham mais de um filho.

Os membros do Comitê de Apropriações, diante das evidencias que China segue com a mesma política de forçar abortos e que UNFPA segue associado com o governo chinês, decidiram por 32 votos contra 26 negar os fundos ao braço controlador da ONU.

Segundo Steve Mosher, Presidente do Population Research Institute (PRI), “o UNFPA segue lançando desatinadas e infundadas queixas sobre o dano que será feito às mulheres e as crianças, ao tirar fundos de verdadeiras necessidades de saúde como a AIDS, a malaria e outras doenças infecciosas”.

Dongfan Ma, uma mulher chinesa que foi forçada a abortar, pelas autoridades de seu país, e que agora vive nos Estados Unidos, disse previamente que “com esta negação de fundos para UNFPA, o Presidente Bush apoiado por um grupo bipartidário de congressistas, a consciência e a natureza humana prevalecerão sobre as políticas bárbaras impostas às famílias na China”.