A empresa aérea italiana Alitalia faz seu último voo papal na visita do papa Francisco à Hungira e à Eslováquia, depois de ter levado os papas em suas viagens apostólicas fora da Itália desde a visita de são Paulo VI à Terra Santa, em 1964. A companhia encerra suas atividades no próximo dia 15 de outubro.

Durante o voo que levou o Francisco a Budapeste para o encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, o papa se despediu da companhia numa viagem que, segundo ele, “tem um gosto de despedida”.

“Bom dia a vocês”, disse o papa ao saudar os jornalistas e demais membros da comitiva papal a bordo do avião. “Obrigado pela sua companhia. Este voo tem um certo gosto de despedida, porque o mestre de cerimônias nos deixa, porque foi nomeado bispo”, disse o papa sobre dom Guido Marini.

Depois, o papa olhou para o responsável das viagens papais, dom Dieudonné Datonou, e sorrindo-lhe disse: “O ditador da vez` também nos deixa. É bom... ele também foi nomeado bispo e entrega o cargo a um monsenhor, Giorgio, se chama, indiano: sempre sorri, sempre. Será um ditador com um sorriso”, brincou o papa sobre monsenhor George Jacob Koovakad que ocupará o posto de Datonou.

“A Alitalia nos deixa... São muitas despedidas. Mas retomamos as viagens e isso é algo muito importante, porque levaremos a Palavra e a saudação a muitas pessoas”, disse Francisco.

A Alitalia anunciou a fim das suas atividades em julho, depois de um acordo entre o governo italiano e a Comissão Europeia sobre a crise com prejuízos constantes e incapaz de resolver seus problemas econômicos, apesar de ajuda do governo italiano. A companhia deixará de voar a partir do próximo 15 de outubro. Uma nova companhia aérea estatal, ITA, absorverá parte dos mais de 10 mil trabalhadores da atual Alitalia e parte dos seus ativos.

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