O grupo “Templo Satânico”, que em meados de 2020 afirmou que abortar bebês não nascidos é um “ritual” para seus membros, atacou a nova lei pró-vida do Texas, alegando que ela afeta seu exercício da liberdade religiosa. Segundo o jornal The Hill, o grupo acaba de solicitar uma isenção da norma baseada na Lei de Restauração da Liberdade Religiosa do Texas. Se o Estado recusar, o Templo Satânico disse que irá pedir “ajuda judicial” aos tribunais.

A Lei do Batimento Cardíaco do Texas entrou em vigor na quarta-feira, 1º, e proíbe abortos após a constatação dos batimentos cardíacos de um bebê não nascido, aproximadamente às seis semanas de gravidez. Os cidadãos podem processar qualquer pessoa que faça um aborto ou qualquer pessoa que colabore.

O Templo Satânico disse que a lei pró-vida é “injusta” e “tirânica”.

O advogado Matthew Kezhaya, representante do grupo, declarou que, “ao regular o contexto no qual ocorre o ritual, basicamente está regulando o ritual em si. Se digo que ninguém pode comprar vinho, bem, isso está afetando a capacidade dos católicos de realizar a missa”.

Segundo The Hill, o grupo “anunciou na semana passada que seus advogados enviaram uma carta à Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA) solicitando que seus membros tenham acesso a medicamentos para o aborto sem estarem sujeitos a suas regulamentações”.

“O Templo Satânico argumenta que seus membros deveriam ter acesso aos medicamentos, ao estar amparados pela Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, que permite aos nativos americanos ter acesso às drogas para seus rituais religiosos”, afirmou.

A multinacional abortista Planned Parenthood e outros grupos de abortos também processaram o Texas, mas o Supremo Tribunal dos EUA se recusou a bloquear temporariamente a lei na semana passada.

Há anos o Templo Satânico move processos contra leis estaduais pró-vida, sem resultado.

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