Diferentes médicos e advogados da Colômbia manifestaram seu desacordo frente à possível legalização do aborto neste país, e advertiram a persistente manipulação de estatísticas e dados entre os promotores do projeto abortista que atualmente se debate no Senado.

Os especialistas, consultados pela RCN Rádio, mostraram-se em total desacordo com a legalização do aborto e o descartaram inclusive para casos "especiais". A médica infectologista Sandra Rocio Rocha explicou que segundo "um estudo realizado na Colômbia pela Universidade Externato a maioria das mulheres que recorre ao aborto no país o faz por desemprego, abandono ou por pressão de seu companheiro".

Do mesmo modo, a doutora em direito e investigadora, Ilva Myriam Hoyos, particularizou que, ao contrário do que se está afirmando, a mortalidade materna sim aumenta nos países onde se legalizou o aborto, como na Espanha onde "se legalizou e aumentou o número de abortos, ali a cada seis minutos se pratica um".

Por outro lado, o médico e professor universitário, Ignacio Maldonado, sustentou que o debate sobre o aborto tem uma estreita relação com os direitos da mulher e o direito à vida, por isso "regulamentar ou não o aborto", não significa que "acabam os riscos para a mãe".