O presidente da Sociedade Valenciana de Bioética, José Hernández Yago, questionou a recente pesquisa que permitiria a obtenção de células-tronco sem destruir os embriões dos quais procedem. Acrescentou que "uma coisa é não destruir o embrião e outra impedir que seja viável posteriormente".

Durante a inauguração do curso Responsabilidade Humana em Bioética e Biojurídica na Universidade Cardeal Herrera-CEU de Valência, o especialista esclareceu que "as recentes pesquisas publicadas pela revista Nature não devem ser tomadas como uma simples biópsia em que se extrai uma ou duas células do embrião e este continua integralmente viável, já que ao extrair as células-tronco se impede que o embrião possa chegar a ser adulto".

Hernández Yago classificou de falacioso "o fato de que alguns pesquisadores utilizem o termo pré-embrião e recordou que um embrião é um ser humano em fase embrionária".