As assembleias legislativas de West Virginia e do Kansas, Estados Unidos, aprovaram leis vetando a participação de “transexuais” em esportes femininos. Ambos os Estados exigem, a partir de agora, que a participação em equipes ou eventos esportivos de um só sexo seja baseada no sexo biológico do atleta no nascimento e não na “identidade de gênero”. O Estado de Montana também debate legislação semelhante que deve ser votada em breve.

Vários outros Estados americanos como Idaho, Mississipi e Arkansas já adotaram leis preservando os esportes femininos para mulheres biológicas.

A Campanha dos Direitos Humanos, grupo que diz lutar pela “igualdade e inclusão LGBT”, disse que essas leis visam discriminar os atletas “transgênero”.

“Há um ataque organizado a garotos transgênero sendo executado por legislativos estaduais pelo país afora”, diz o grupo em seu site na internet. “Todo garoto merece praticar esportes coerentemente com sua identidade de gênero.”

Em defesa das leis aprovadas Christiana Holcomb, advogada do grupo Aliança em Defesa da Vida “(ADF, na sigla em inglês), disse que, “permitir que pessoas do sexo masculino compitam em esportes de garotas destrói a competição justa e as oportunidades atléticas das mulheres”.

A ADF representa atualmente corredoras em processo contra Connecticut por causa da política desse Estado que permitiu a homens que se identificam como mulheres competir em esortes femininos.

“Temos visto um crescente número de pessoas do sexo masculino dominando as competições atléticas das garotas ao competir como sendo do sexo feminino no país inteiro, conquistando títulos e derrubando recordes de pista estabelecidos há muito tempo”, disse Holcomb.

A ADF parabenizou as assembleias legislativas de West Virginia, Kansas e Montanta, disse Holcomb, “por se juntar à coalisão nacional que assumiu uma posição a favor dos direitos das mulheres e das meninas, incluindo as atletas de colegial, e resistir à imposição dos interesses corporativos.”

Confira também: