O arcebispo de Saint Paul e Minneapolis (EUA), Dom Bernard Hebda, rezou na segunda-feira dia 13, por todas as partes envolvidas na morte de Daunte Wright pela polícia.

“Tenho rezado pelo repouso eterno [de Wright], por sua família e por todos os que o amavam”, disse o arcebispo. Dom Hebda acrescentou que também reza “pela policial do de Center Brooklyn envolvido nos disparos, e pela família e pelos amigos dela. Eu suspeito que eles estejam sofrendo de um modo diferente.”

Numa blitz de trânsito no dia 11 de abril em Brooklyn Center, um subúrbio de Saint Paul-Minneapolis, policiais tentaram prender Wright, um negro, com base no que eles alegam ser um mandado de prisão ainda não cumprido. Depois que Wright resistiu à prisão para escapar em seu carro, um dos policiais atirou nele. Wright dirigiu por diversos quarteirões antes de colidir. Ele morreu na cena da colisão.

Fazendo referência a imagens de vídeo capturadas no locals, o cehfe de polícia disse acreditar que o tiro foi acidental, uma vez que a policial tinha intenção de usar paralisá-lo usando um taser. A policial foi posta em licença administrativa.

O disparo em Wright ocorreu durante o julgamento de Derek Chauvin, oficial de polícia de Minnesota acusado de matar George Floyd. A coincidência dos dois eventos deflagrou protestos, desordens e saques em toda Minneapolis. A Guarda Nacional foi convocada e foi imposto um toque de recolher.

“Enquanto as primeiras evidências apontam para um disparo acidental”, disse o arcebispo, “eu encorajo todos a deixar que os investigadores completem uma investigação exaustiva antes de chegar a quaisquer julgamentos pessoais sobre o que pode ter acontecido.”

Dom Hebda convocou a comunidade a “fazer uma pausa e rezar, particularmente durante esse tempo de tensão já elevada por causa do julgamento de Chauvin.” O arcebispo também mencionou que ele estava “encorajado e inspirado pelos pedidos de paz que continuam a chegar da família de George Floyd.”

Ele concluiu pedindo que “todos tirem um tempo para rezar diariamente por justiça, mas também pela paz em nossas famílias e em nossas comunidades.”

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