O Arcebispo de São Paulo (SP), Cardeal Odilo Pedro Scherer, manifestou sua “satisfação pela aprovação, para o uso emergencial, de vacinas contra a Covid-19 no Brasil”.

No último domingo, 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial das vacinas do Instituto Butantan, a CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.

Logo após a aprovação, na tarde de domingo, a primeira dose da vacina CoronaVac já foi aplicada em uma enfermeira de 54 anos, em São Paulo.

Nesta segunda-feira, 18 de janeiro, o Ministério da Saúde começou a distribuir as doses da CoronaVac para todos os estados e o Distrito Federal e anunciou que as campanhas de vacinação poderão começar ainda hoje, a partir das 17h.

Por meio de nota, Dom Odilo assinalou que “os esforços científicos e técnicos, com os quais me congratulo, foram recompensados por esse reconhecimento das autoridades sanitárias de nosso País”.

“Podemos, assim, começar a respirar mais aliviados, diante da possibilidade concreta da imunização da população brasileira contra a difusão da pandemia, que já causou tanto sofrimento, angústia e também perdas de vidas preciosas”, afirmou o Purpurado.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até o domingo, 17 de janeiro, foram registrados no Brasil 8.488.099 casos confirmados de Covid-19 e 209.847 mortes.

“Faço votos de que as vacinas cheguem quanto antes aos grupos de maior exposição ao risco de contágio e das consequências de uma eventual enfermidade por causa do vírus e, em seguida, também a toda a população”, manifestou o Arcebispo de São Paulo.

Em seguida, o Purpurado ressaltou que “tomar a vacina será um bem para nós mesmos e para as demais pessoas”. Segundo ele, com essa medida será possível colaborar “com a saúde do próximo”, ajudar “a diminuir sofrimentos” e possibilitar “a desejada retomada do ritmo ‘normal’ de vida pessoal e social”.

Dom Odilo afirmou ainda que “a decisão de tomar a vacina é um ato de responsabilidade individual e social e também, como lembrou recentemente o Papa Francisco, um dever moral”.

Entretanto, indicou, “enquanto ainda não tiver chegado a nossa vez de receber a vacina, continuemos com todos os cuidados preventivos, como já foi amplamente divulgado e incentivado até agora, a fim de evitar o contágio”.

“Que Deus recompense a todos os que se dedicam, de muitas maneiras, ao cuidado da saúde do próximo e conserve a todos com boa saúde!”, concluiu.

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