Mel Gibson, que há alguns meses ganhou uma batalha contra os furiosos críticos que pretendiam fazer fracassar  seu filme “A Paixão de Cristo”, está para começar uma outra briga por causa de uma Cruz.

Segundo informou a imprensa local, o ator e diretor de cinema irá aderir-se aos cidadãos que protestam contra a decisão do condado de Los Angeles de apagar a pequena cruz que figura em um dos quadrantes direitos de seu selo oficial, a pedido de um grupo anti-cristão.

Com efeito, a American Civil Liberties Union (ACLU) conseguiu que o conselho de supervisores do condado de Los Angeles tivesse acesso a seu polêmico pedido, e aceitaram retirar a cruz que representa a própria origem da cidade, fundada como uma missão cristã.

Michael D. Antonovich, o funcionário que lidera os esforços por preservar o símbolo –que representa as raízes históricas do condado-, declarou a Los Angeles Daily News que Gibson se reuniu com o rabino Daniel Lapin, presidente da aliança judaico-cristã Toward Tradition.

"O rabino indicu que tanto ele como Mel Gibson estão muito chateados com a decisão do Conselho, porque reconhecem que a cruz representa a fundação histórica de nosso estado", declarou Antonovich.

A resposta oficial de Gibson ainda não foi anunciada porque ele se encontra na Austrália.

Lapin está promovendo uma arrecadação de assinaturas para que sejam os cidadãos os que decidam se querem tirar a cruz do selo e não um grupo de supervisores  submetidos à pressão da ACLU, que inclusive ameaçou denunciá-los ao Poder Judicial por “não respeitar” a separação Igreja-Estado.

Segundo Lapin, “isto é o que os muçulmanos fizeram ao tomar Espanha: removeram qualquer sinal da cruz. Sempre digo que o  cinto de segurançade Israel  é o cinturão bíblico dos Estados Unidos. Enquanto os norte-americanos repeitarem a cruz, os judeus e outras minorias estaremos seguros. Na Europa pós-cristã, o anti-semitismo abunda”.