O grupo Advogados pela Vida apresentou na Delegacia de polícia de Saúde de Guayas uma denúncia exigindo a abertura de inquéritos e a expropriação em todas as farmácias do Postinor 2, nome comercial da "pílula do dia seguinte", por estar proibida sua venda no país.

O presidente da associação, Fernando Rosero, indicou que entre 25 e 30 por cento das farmácias de Guaiaquil vendem estes fármacos no varejo, enquanto que em Quito já são 80 por cento de estabelecimentos.

A venda deste abortivo se realiza a pesar de que em dezembro de 2004 o terceiro juiz da vara Civil de Guaiaquil, Francisco Alvear, proibiu sua comercialização após aceitar o recurso de amparo apresentado por Advogados pela Vida, que afirma que o fármaco "produz um dano grave ao fruto da concepção".

"Isto é responsabilidade direta do Ministério de Saúde e do Instituto Nacional de Higiene, que não têm respeitado a decisão do juiz. Esta pílula abortiva é vendida por omissão das autoridades de saúde, que em lugar de respeitar a decisão judicial têm feito vista grossa", afirmou Rosero.