As Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo receberam o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia 2005, galardão que se entrega a instituições cujo trabalho ajuda ao fortalecimento das fronteiras nacionais, à irmandade entre os homens, a luta contra a injustiça, a pobreza e a ajuda aos doentes.

Logo depois de escutar o falho do jurado, a porta-voz das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Irmã Ângeles Infante, assegurou que a congregação está “entusiasmada” porque o prêmio é uma “chamada” à continuidade e ao trabalho pela paz. “Estamos muito contentes. Estamos vivendo o momento com muito júbilo, entusiasmadas e o recebemos como um reconhecimento, com muita alegria e gratidão, tanto à Conferência Episcopal, como à Fundação Prêmios Príncipe de Astúrias, assim como ao povo e às entidades que nos apoiou".

A religiosa adicionou que a dotação econômica do Prêmio será destinada aos projetos que realiza a Congregação no sudeste asiático, onde têm um lar que atende aos meninos que ficaram órfãos a causa do tsunami.

Do mesmo modo, a Conselheira Geral para a Espanha da Congregação, Rosa María Miró, assegurou à agência Avan que acolheram o prêmio com “enorme surpresa e alegria mas também com humildade porque nossa missão é servir a toda pessoa necessitada para que a sociedade avance” e é um “estímulo diante o desafio da globalização dos valores evangélicos e humanitários tão necessária para o mundo –acrescentou que é- um reconhecimento à Igreja que é portadora de paz e esperança”.

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) cumprimentou às Filhas da Caridade pelo prêmio e reconheceu o trabalho humanitário e social que realizam em 93 países do mundo. A esta felicitação se uniu o Arcebispado de Santiago de Compostela, quem destacou o trabalho que cumpre a ordem na atenção aos doentes e marginados de todo o mundo.