O Bispo Auxiliar do Sydney, Dom. Anthony Fisher, advertiu que em menos de dez anos os bebês poderiam se tornar "produtos para o consumidor", devido à mentalidade e as tecnologias que se promovem com os anticoncepcionais e a indústria de fertilização in vitro.

Conforme informa a Cathnet Austrália, Dom. Fisher respondeu assim ao professor emérito da Universidade de Stanford, EUA, Carl Djerassi, que desenvolveu o primeiro anticoncepcional oral e que esteve na Austrália na semana passada, patrocinado pela organização educacional Austrália Science Innovations.

Djerassi indicou que o controle total da reprodução humana se encontra a apenas dez anos de distância. Em breve a reprodução do homem será completamente controlada pela tecnologia e não dependerá das relações sexuais.

Segundo o acadêmico, as mulheres se esterilizarão "felizes" logo depois de ter congelado seus óvulos, sabendo que podem ser descongelados, fertilizados e implantados quando desejarem ter um filho.

Para o Prelado, a predição de Djerassi quanto ao nascimento de bebês em um mundo sem relações sexuais é possível dado o interesse existente na anticoncepção e as indústrias de fertilização in vitro.

"Estes empresários tiveram muito sucesso ao nos fazer assumir uma mentalidade consumista para o corpo, a sexualidade e os bebês", indicou e acrescentou que "os produtores de anticoncepcionais ensinaram às pessoas a não amar seus corpos, a ocultá-lo de seus maridos, e a cauterizá-lo temporária ou definitivamente".