O líder da coalizão de centro esquerda italiana L' Unione e candidato às próximas eleições presidenciais, Romano Prodi, indicou que se ganhar as eleições, introduzirá uma lei de regularização das uniões homossexuais.

O jornal vaticano L’Osservatore Romano advertiu que com sua proposta, Prodi "destruirá a família como o presidente do Governo espanhol".

O jornal lamentou que se proponha destruir a família em "uma tentativa de conseguir votos".

"É uma declaração que situa diretamente na luta política à família, à qual são naturalmente chamados só um homem e uma mulher. Uma realidade fundada, como diz a Constituição italiana, só com o matrimônio. portanto, é uma destruição inaceitável", indicou o jornal vaticano.

Por sua vez, o coordenador da partida Força a Itália, Enrico Bondi, manifestou que "como o presidente espanhol, as declarações de Prodi representam uma grave ameaça para a instituição familiar. A família, no caso do partido vencer as eleições, terá que permanecer como o modelo de referência que dita a Constituição".

Para Bondi, cristãos e não cristãos "devem refletir sobre as conseqüências que uma filosofia tão perigosa e cheia de relativismo produziria, como demonstra o caso da Espanha, com danos irreparáveis para os fundamentos de nossa sociedade civil".