O Papa Francisco mostrou sua proximidade e assegurou suas orações pelo povo mexicano após o terremoto que ocorreu em 23 de junho, com uma magnitude de 7,5 no estado de Oaxaca, enquanto a população está em confinamento total devido ao coronavírus, COVID-19.

“Ontem, um violento terremoto sacudiu o sul do México causando algumas vítimas, feridos e grandes danos. Rezemos por todos eles. Que a ajuda de Deus lhes dê força e apoio. Irmãos e irmãs, estou muito próximo a vocês”, disse o Santo Padre nesta quarta-feira durante a Audiência Geral.

Ao cumprimentar os fiéis de língua espanhola que estavam acompanhando sua catequese semanal pelos meios de comunicação social, o Papa Francisco improvisou para mostrar sua proximidade com o México e assegurar: “Estamos rezando por todos eles, que a ajuda de Deus e dos irmãos lhes dê força e apoio” e reiterou: “estou muito próximo a vocês”.

Depois de entregar sua catequese em italiano, centrada na oração e dedicada nesta quarta-feira ao rei Davi, o Santo Padre também lembrou que em 24 de junho a Igreja Católica Universal celebra a memória de "São João Batista, o profeta precursor do Messias".

Por isso, o Pontífice enfatizou que o exemplo de São João Batista "assim como o do rei Davi - dois homens totalmente diferentes que viveram a profecia e que souberam indicar onde estava o verdadeiro Deus - sejam um incentivo para nossas vidas, para que possamos buscar a amizade de Deus através da oração, e nosso exemplo possa ajudar a levar Deus a homens e os homens a Deus".

“Apreciamos que Davi tinha uma alma de poeta. Não era um homem insensível, mas estava atento à beleza e se deixava surpreender pela vida, expressando seus sentimentos através da música e da poesia, sendo - segundo a tradição - o compositor de muitos dos salmos", alertou o Papa.

Além disso, o Santo Padre reconheceu que em Davi é possível ver “um personagem contrastante: é virtuoso e pecador, perseguido e perseguidor. Davi foi tudo isso; mas há um fio condutor que une toda a sua vida, que é a oração. Pode ser uma oração com tons de júbilo ou lamentação, mas sempre em diálogo com seu Criador, que o escuta”.

"Davi nunca esteve sozinho, embora fisicamente estivesse, porque - em meio às mil dificuldades de sua vida – foi capaz de estabelecer um autêntico relacionamento de amizade com Deus, o verdadeiro companheiro de viagem do homem", explicou o Papa Francisco.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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