A representante do Instituto para a Reabilitação da Mulher e a Família (Irma), María del Carmen Aguilar, recordou a vigência do Síndrome Post Aborto e advertiu que enquanto se busca legalizar a prática, ocultam-se as profundas seqüelas de todo aborto provocado.

“Os efeitos podem variar de uma dor suave até conseqüências fatais para toda a vida da mulher”, indicou e advertiu que as mulheres que experimentaram um ou mais abortos podem ter reações que incluam uma desordem de estresse post-traumático.

Adicionou que estas pessoas são quem “tem advertido sobre a necessidade de reconhecer que todos os traumas saem a reluzir durante as subseqüentes perdas”.

Para a perita, ante o aumento das práticas do aborto “é urgente educar, prevenir e reabilitar para fechar um círculo virtuoso na defesa da vida”.

A especialista indicou que o aborto provocado não só magoa à mulher, mas também a seu entorno familiar, trabalhista, social e espiritual, por isso imprescindível encontrar soluções ou “estaremos entrando como sociedade em uma cadeia de mau trato difícil de quebrar”.

“Entre as manifestações de seqüelas do post aborto se encontra a negação, baixa auto-estima, dor profunda, depressão, suicídio, identidade de mãe truncada, culpa, raiba e outros traumas”, acrescentou.

Diversos especialistas mexicanos e estrangeiros participarão na próxima segunda-feira 12 no local do Instituto Mexicano de Doutrina Social do Simpósio “Enfoque multidisciplinário de atenção ante o síndrome post aborto”.