BOGOTÁ, 11 de set de 2005 às 22:19
O Presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC) e Arcebispo de Tunja, Dom Luis Augusto Castro, convidou aos colombianos a trabalhar pela consecução da paz, de uma saída negociada e apoiada no diálogo e o respeito.
No marco do Congresso Nacional de Iniciativas pela Paz, que se está realizando na Biblioteca do Banco da República, Dom Castro expôs na conferência inaugural, dez “desejos” que tem sobre a situação da Colômbia. Expondo-os um a um, o Prelado colocou
Do mesmo modo, o Prelado expressou seu desejo pela “liberação de todos quão seqüestrados há no país, tanto dos que são vítimas da extorsão como os chamados seqüestrados políticos” e convidou aos seqüestradores a deixar “aflorar o melhor de sua humanidade para que as considerações humanitárias sobressaiam sobre as considerações políticas e sejam aquelas o motor que os leve a decisão de liberá-los”.
Também manifestou sua esperança em que as pessoas que deixaram as armas, se transformem em homens e mulheres de paz mediante um processo educativo, cultural, espiritual e social de reinserção”.
Referindo-se ao tema da vida, Dom Castro recordou a necessidade de “defender a vida da concepção até a morte, a vida do não nascido, do menino, do jovem chamado às armas, do ancião, dos deslocados, dos ameaçados, dos empobrecidos e de todas as vítimas que vivem sumidas na dor”.
O Prelado convidou aos participantes no Congresso Iniciativas pela Paz, a “trabalhar pela paz” e entrar em “profunda sintonia, em uma rede de colaboração maravilhosa, nos considerando cada um
Voto pela paz
O Congresso Nacional de Iniciativas pela paz, faz parte da Semana pela paz, organizada pela CEC e diversas ONGs do país.
A Semana pela paz, iniciou em domingo passado e finalizará em 11 de setembro com a instalação de mil mesas de votação na localidade de Simón Bolívar, na capital do país, zona que apresenta graves índices de violência e morte entre a população jovem. Nestas mesas, adultos e jovens utilizarão um cartão eleitoral pela paz e os meninos votarão pelo relançamento do “Mandato dos Meninos e as Meninas pela paz”, criado em 1996.
Conforme informou Ana Teresa Bernal, diretora da Rede Nacional de Iniciativas pela Paz e contra a Guerra (Redepaz), o objetivo da votação é que se “respeite a vida neste setor, onde, tão somente este ano, foram assassinados 150 jovens. A iniciativa está apoiada pela "Registraduría Nacional” organismo encarregado de contabilizar os votos,