O Arcebispo de Oviedo, Dom. Carlos Osoro, advertiu "que impulsionar absolutismo ou nacionalismo, é uma maneira de impor um totalitarismo tresnoitado, que diminui a liberdade da pessoa".

Durante uma Eucaristia em honra à Virgem de Covadonga, pelo Dia de Astúrias, o Prelado advogou por acabar com "os sentimentos de rancor, com as forma de intolerância presentes na sociedade e com o terrorismo assassino em suas diversas manifestações".

Dom. Osoro rechaçou também "a inculcação do direito sacrossanto à vida e assegurou que o ser humano não pode estar sozinho mas sim mas bem acompanhado por quem é seu criador".

"Deixar o homem na solidão, afastado de Deus, converte-o no ser mais escravo e derrubado que possa existir, pois acabará vivendo dependendo dos aproveitados e manipuladores de plantão, que lhe dirão o que está certo ou errado em convergência de seus interesses pessoais ou de grupo", acrescentou.

À cerimônia religiosa assistiram milhares de fiéis e diversas autoridades civis e militares. Posteriormente a imagem da Virgem foi transladada de novo da Basílica até a Santa Cueva, onde se entoou a Salve e o hino à padroeira da região.