Ontem, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, nomeou o juíz católico John G. Roberts como novo Presidente da Suprema Corte do país, no lugar de William R. Rehnquist, que faleceu de câncer na tireóide no último sábado.

Roberts é um juiz católico, que deverá substituir a juíza Sandra Day O'Connor, mas diante da eventualidade da morte do Rehnquist, foi renomado imediatamente. Agora, o Senado deverá ratificá-lo, antes de que o Tribunal se reúna novamente no dia 3 de outubro.

O juiz Roberts foi duramente criticado recentemente por alguns membros do Senado –devido à fé católica do magistrado– que afirma que esta poderia "interferir" em seu desempenho, e os democratas ofereceram um processo de confirmação com padrões elevados.

Ao comentar sobre sua nomeação na Sala Oval da Casa Branca, John G. Roberts afirmou estar "honrado e me sinto humilde pela confiança que o Presidente pôs em mim. Sou muito consciente de que se ocorrer a confirmação, irei suceder um homem a quem respeito e admiro profundamente, um homem que foi próximo a mim durante 25 anos".

Por sua vez, o mandatário americano precisou que o juiz Roberts é "um homem íntegro e justo. Durante sua vida inspirou o respeito e a lealdade de outros. John Roberts construiu um recorde de excelência, conquistas, além de Boa vontade e decência para outros em sua extraordinária trajetória".

A última vez que a Suprema Corte teve dois postos vacantes ao mesmo tempo foi em 1972, quando dois juízes se aposentaram por padecer doenças terminais, o que produziu a nomeação de Rehnquist, que mais adiante seria nomeado presidente da Corte em 1986 pelo Presidente Reagan.