Frente à disseminação do coronavírus no país, o presidente da Conferência Episcopal da Polônia, Dom Stanislaw Gadecki, pediu aos sacerdotes para celebrar mais Missas dominicais, a fim de reduzir o número de fiéis por celebração eucarística e evitar a aglomeração de pessoas.

O novo coronavírus COVID-19, informado pela primeira vez na cidade de Wuhan (China) e que gera uma pneumonia forte, afetou até agora mais de 118 mil pessoas, com mais de quatro mil mortos e 64 mil recuperados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tem uma taxa de mortalidade de 2% a 4% na China e 0,7% fora do país, sendo que as pessoas mais vulneráveis ao vírus são as que têm mais de 80 anos ou que sofrem com doenças como diabete, asma e hipertensão.

Atualmente, a Polônia relatou 22 casos confirmados de COVID-19.

“Em conexão com as recomendações da Inspeção Sanitária Principal de que não deve haver grande concentração de pessoas, peço para aumentar – tanto quanto possível – o número de Missas dominicais nas igrejas, para que a quantidade de fiéis que participam da liturgia ao mesmo tempo siga as recomendações do serviço de saúde”, expressou o Prelado segundo uma nota de imprensa do Episcopado polonês.

Do mesmo modo, Dom Gadecki enfatizou que "é impensável que não rezemos em nossas igrejas", porque, assim como os hospitais curam as doenças do corpo, as igrejas servem, entre muitas coisas, para curar doenças da alma.

O Prelado recordou que idosos e doentes não devem sair de casa e podem acompanhar a Santa Missa dominical pela transmissão nos meios de comunicação.

Além disso, indicou que os fiéis não precisam trocar o sinal de paz durante a Missa apertando as mãos, a fim de evitar a propagação do vírus.

“Rezemos pela saúde dos doentes e pelos profissionais de saúde que trabalham para impedir a propagação do vírus. Rezemos pelo fim da epidemia”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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