A Comunidade de Madri inaugura hoje um portal em Internet com informação sobre a rede integral de associações que oferecem ajuda às mulheres ante uma gravidez inesperada.

O novo portal, apresenta uma rede composta de mais de vinte associações que cobrirão todas as necessidades que as mães podem ter ante uma gravidez inesperada: moradias temporárias, bolsas de emprego, material e creche para o bebê, assistência médica, psicológica e legal, etc.

A iniciativa está subsidiada desde 2004 pela Direção Geral de Juventude do Conselho de Educação da Comunidade de Madri, com Antonio González Terol e Luis Pereira à frente delas respectivamente.

A criação do portal, que também conta com um telefone 900 associado para a assistência dos usuários, foi desenvolvido por uma das entidades da “Rede de Mães”, a prestigiosa Associação de Vítimas do Aborto (AVA).

Ao apresentar a iniciativa, a porta-voz da AVA e vítima do aborto no centro Dátor de Madri faz já mais de dez anos, Esperança Puente, ressaltou a necessidade de “chegar a todas as mulheres que se vejam abandonadas e vítimas da desinformação e alternativas”.

Segundo um comunicado da AVA, trata-se de “uma nova conquista na luta pela saúde das mulheres ante o importante desgaste do direito das mães a uma informação veraz e um apoio real ante uma gestação não prevista” tal como o exige a atual legislação espanhola.

“Só nesta comunidade se realizam mais de 15 mil interrupções da gravidez (abortos) anualmente, a maioria delas devido a uma falta de méios econômicos, legais, trabalhistas ou sociais”, assinalou a associação.

Em sua nota de imprensa, a associação assinalou que “este projeto social pioneiro na Espanha espera ser difundido, graças à  Rede e ao número 900, entre os profissionais sanitários e educadores da Comunidade de Madri, para evitar as graves conseqüências físicas e psiquiátricas que um aborto tem sobre a mãe e seu par”.