Um grupo terrorista islâmico atacou uma igreja protestante na província de Yagha (Burkina Faso) e matou cerca de 24 pessoas, incluindo o pastor.

Segundo informações, os terroristas entraram no povoado de Pansi, em 16 de fevereiro, e atacaram o templo durante o culto dominical.

Salafo Kaboré, governador da região do Sahel e tenente-coronel, destacou em um comunicado que "o balanço provisório é de 24 pessoas assassinadas, incluindo um pastor protestante", e um número indeterminado de pessoas foram sequestradas, por isso, agora, “está sendo realizada uma busca pelos sequestrados”. 

Um dos últimos ataques contra os cristãos em Burkina Faso ocorreu em 10 de fevereiro, quando um pastor protestante e quatro membros de sua família foram sequestrados e três dias depois foram encontrados mortos.

Os atos terroristas são atribuídos ao grupo local burquinense Ansarul Islam, à coalizão jihadista do Sahel Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM) e ao Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS) que atacam em outros países como Mali e Níger.

Segundo a agência EFE, os ataques aos locais de culto cristão começaram em maio de 2019, quando seis pessoas morreram em um ataque a uma igreja durante a Missa no norte do país.

Desde então, os ataques não pararam, por isso em 2019 o número de pessoas deslocadas pela violência jihadista multiplicou por 10, chegando a mais de 560 mil, segundo o Congresso Norueguês para Refugiados.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzidos e adaptado por Nathália Queiroz.

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