A Congregação para a Educação Católica que preside o Cardeal Zenon Grocholewski publicará um documento no qual esclarecerá a política a seguir respeito de aspirantes a um seminário com inclinações homossexuais, revelou uma fonte do Vaticano.

O documento, que poderia fazer-se público no próximo mês, estabeleceria que os aspirantes à formação sacerdotal nos seminários não podem ter inclinações homossexuais.

O texto descarta assim a política “de facto” aplicada por alguns seminários, especialmente nos Estados Unidos e Europa central, que estabeleciam como única  condição a capacidade de viver o celibato; mas sem fazer restrições entre os candidatos normais e aqueles com uma inclinação homossexual.

Segundo a fonte, o texto expõe que, devido à natural convivência ao interior de um seminário, seria um ato de injustiça tanto para a pessoa com inclinação homossexual como para os estudantes normais, o permitir que esta pessoa ingressasse no seminário.

O documento teria sido escrito em termos pastorais, mas apoiado tanto “no claro ensinamento da Igreja a respeito (da homosexualidade) e os acontecimentos recentes na Igreja”, assinalou a fonte a ACI Prensa.

Embora não existe data oficial para seu lançamento, o documento poderia ver a luz pouco antes que o Secretário da Congregação para a Educação Católica, Dom J. Michael Miller, inicie um processo de revisão de 220 seminários nos Estados Unidos em meados deste mês.