O Papa Francisco impôs a demissão do estado clerical ao sacerdote Roberto Juan Yannuzzi, fundador e superior do Instituto Miles Christi, na Argentina.

Através de um comunicado divulgado em 2 de fevereiro, o Arcebispo de La Plata explicou que a decisão do Papa Francisco se funda em que Yannuzzi “foi considerado culpado dos crimes contra o sexto mandamento com adultos, de absolvição do cúmplice e de abuso de autoridade”.

"As acusações, que envolviam religiosos que faziam parte do Instituto Miles Christi, do qual era fundador e superior, exigiam a intervenção da Santa Sé", indicou o comunicado.

Por esse motivo, e acordo prévio com “as novas autoridades” do Instituto Miles Christi, o Arcebispo de La Plata, Dom Víctor Manuel Fernández, enviou um relatório completo sobre o caso à Congregação para a Doutrina da Fé, em 11 de março de 2019.

"A decisão tomada pelo Santo Padre implica que o senhor Yannuzzi não poderá mais exercer o ministério sacerdotal, nem de maneira pública nem de maneira privada".

"Também não poderá exercer a docência em Seminários ou institutos similares, em centros educativos de nível inferior ou superior que dependam da autoridade eclesiástica”, concluiu o comunicado.

Em 20 de dezembro de 1994, Miles Christi foi erigido como Associação Pública de Fiéis Clerical na Arquidiocese de La Plata.

Depois de cumprir os requisitos solicitados pela Igreja, em 11 de fevereiro de 1999, a associação foi elevada ao status de Instituto Religioso Clerical.

Miles Christi reúne sacerdotes, religiosas, irmãos coadjutores e leigos que se dedicam "à santificação dos leigos, principalmente jovens universitários", descreve em seu site.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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