"A pessoa sai da solidão não se fechando em auto lamentações, mas invocando o Senhor", afirmou o Papa Francisco nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, em uma mensagem divulgada pela rede social Twitter, na qual também destacou que "o Senhor ouve o grito de quem está abandonado".

Não é a primeira vez que o Santo Padre reflete sobre a solidão e seus efeitos negativos para a pessoa. Em uma audiência concedida em 16 de março de 2019, no Vaticano, aos membros da Confederação Italiana de Cooperativas, Francisco insistiu que, "quando o homem se sente sozinho, experimenta o inferno".

“Quando, por outro lado, sente que não está sendo abandonado, pode enfrentar todos os tipos de dificuldades e fadigas. Nosso mundo está doente de solidão”, afirmou. E como remédio, naquela ocasião, propôs cooperação.

Também durante uma homilia pronunciada durante uma das Missas que celebra todos os dias na Casa Santa Marta, o Papa lembrou que Jesus também experimentou imensa solidão em sua decisão de aceitar a morte da Cruz como vontade do Pai.

“Jesus estava sozinho. Não era acompanhado nesta decisão, porque ninguém entendia o mistério de Jesus, a solidão de Jesus no caminho para Jerusalém: sozinho. E isto, até o final. Pensemos depois no abandono dos discípulos, na traição de Pedro... Estava sozinho. O Evangelho nos diz que aparece a ele somente um anjo do céu para confortá-lo no Jardim das Oliveiras. Somente aquela companhia. Depois estava sozinho”.

Em outra ocasião, durante a Missa inaugural do Sínodo dos Bispos sobre a família, em 4 de outubro de 2015, o Pontífice disse que a solidão "é o drama que ainda afeta muitos homens e mulheres".

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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