O Papa Francisco visitará pela segunda vez a cidade italiana de Bari no dia 23 de fevereiro, por ocasião do encontro de reflexão e espiritualidade intitulado “Mediterrâneo fronteira de paz”, organizado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI).

Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé informou nesta terça-feira, 21 de janeiro, o Pontífice viajará a Bari de helicóptero às 7h (hora local), partindo do heliporto do Vaticano e aterrissará Praça Cristóvão Colombo, em Bari, por volta das 8h15.

Ao chegar a capital da Região Puglia, o Papa será recebido pelo Arcebispo de Bari-Bitonto, Dom Francesco Cacucci, junto com autoridades civis.

O Santo Padre seguirá de carro para a Basílica de São Nicolau, para se reunir com os bispos do Mediterrâneo às 8h30 e pronunciar um discurso.

Entre as personalidades que falarão neste encontro estarão o presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti; o Arcebispo de Vrhbosna e presidente da Conferência Episcopal de Bósnia e Herzegovina, Cardeal Vinko Puljić; o Administrador Apostólico “sede vacante” do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa; e o Arcebispo de Argel (Argélia) e presidente da Conferência Episcopal Regional do Norte da África (CERNA), Dom Paul Desfarges.

Após os discursos, o Papa Francisco saudará os bispos e irá à cripta da basílica para venerar as relíquias de São Nicolau e saudar a comunidade dos padres dominicanos.

Em seguida, o Pontífice saudará as pessoas que estarão do lado de fora da basílica e, ao finalizar, irá de carro ao Corso Vittorio Emanuele II, para celebrar uma Missa às 10h45.

Ao término da Celebração Eucarística, o Santo Padre dirigirá a oração do Ângelus e depois seguirá de carro para a Praça Cristóvão Colombo, de onde regressará a Roma.

A chegada do Papa ao heliporto do Vaticano está prevista para 13h45.

Primeira visita a Bari

A primeira visita do Papa Francisco a Bari foi em 7 de julho de 2018, quando se reuniu com os patriarcas e líderes das principais Igrejas Orientais para rezar juntos pela paz no Oriente Médio e estreitar os laços ecumênicos.

Nesse dia, o Santo Padre fez um chamado a combater a indiferença frente aos cristãos perseguidos, assassinados e expulsos de suas terras no oriente Médio. Disse que é uma indiferença homicida, que mata.

“Queremos dar voz a quem não tem voz, a quem pode apenas engolir lágrimas, porque o Médio Oriente hoje chora, hoje sofre e emudece, enquanto outros o espezinham à procura de poder e riquezas”, advertiu o Papa.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natali Zimbrão.

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