O Papa Francisco espera que a educação católica "possa ser uma proposta de esperança e confiança para nosso tempo".

Assim escreveu o Pontífice em uma mensagem dirigida aos participantes do XXVI Congresso Interamericano de Educação Católica, realizado em Santiago, Chile, até a última sexta-feira, 10 de janeiro.

Na carta papal, assinada pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Santo Padre envia uma cordial saudação aos organizadores e participantes do XXVI Congresso da Confederação Interamericana de Educação Católica, cujo tema é "Liderança, comunicação e marketing".

Segundo informou ‘Vatican News’, em 10 de janeiro, a mensagem do Papa Francisco foi lida pelo Núncio Apostólico no Chile, Dom Alberto Ortega Martín, no início do Congresso.

"O Santo Padre os anima em sua reflexão sobre os desafios que os responsáveis pela escola católica devem enfrentar a fim de promover nela uma autêntica cultura do encontro, de modo que possa ser uma proposta de esperança e confiança para nosso tempo", lê-se na carta.

Ao finalizar, o Pontífice solicita que "rezem por ele e por seu serviço à Igreja universal" e os encomenda à proteção materna de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Chile, enquanto concede com afeto a Bênção Apostólica.

Encontro Mundial de Educação

Em setembro de 2019, o Papa Francisco pediu à Congregação para a Educação Católica a organização no Vaticano de um encontro mundial sem precedentes sobre educação com o tema "Reconstruir o pacto educativo global".

O encontro será em 14 de maio de 2020 e o próprio Pontífice anunciou esta iniciativa por meio de uma mensagem de vídeo.

Este encontro global – explicou o Papa – visa "reavivar o compromisso por e com as gerações jovens, renovando a paixão por uma educação mais aberta e inclusiva, capaz da escuta paciente, do diálogo construtivo e da mútua compreensão”.

"Hoje, mais do que nunca, é necessário unir os esforços por uma aliança educativa ampla para formar pessoas maduras, capazes de superar as fragmentações e contraposições e reconstruir o tecido das relações por uma humanidade mais fraterna”, advertiu o Papa Francisco.

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