Após o incêndio voraz que destruiu 245 casas em Valparaíso (Chile), a Cáritas diocesana iniciou a campanha intitulada “Em Valparaíso, nasce a esperança” para ajudar as quase mil vítimas.

O incêndio começou em 24 de dezembro e, desde então, instituições e agências governamentais agiram diante da emergência, até pessoas de diferentes setores apoiaram o combate ao fogo que se dificulta devido às rajadas de vento.

Valparaíso é uma cidade portuária cujo assentamento populacional está construído nos morros. Dois deles, Rocuant e San Roque, foram os mais afetados, com 132 hectares queimados. Cerca de mil pessoas perderam tudo e foram colocadas em abrigos.

Cáritas Valparaíso explicou que "a recuperação é uma tarefa de longo prazo", por isso a campanha se concentra em arrecadar dinheiro.

Junto com as comunidades afetadas e as agências competentes, "um plano de trabalho será preparado e ajudará, com dignidade, todos aqueles que perderam tudo ontem, contribuindo para a reabilitação de suas condições de vida", asseguraram.

O Administrador Apostólico de Valparaíso e presidente da Cáritas Chile, Dom Pedro Ossandón, fez um apelo "a que cada comunidade católica, a partir deste dia de Natal e durante o final de semana, possa fazer uma segunda coleta especial no final das Missas".

“É um gesto concreto de nos doar ao próximo. Hoje, como Igreja de Valparaíso, chamamos a viver a fraternidade com elas, a nos unir em oração para nos transformarmos em um só grande presépio de solidariedade, que as acolha e acompanhe neste primeiro momento de dor e ao longo do processo de recuperação que devem iniciar agora”, manifestou.

Enquanto isso, o diretor da Cáritas Valparaíso, Pedro Adrians, reafirmou seu compromisso institucional com as comunidades afetadas. "Como sempre, apelamos à solidariedade, que nasce de uma mesma família humana, para que, como comunidade católica, possamos nos tornar parte da resposta e recuperação", encorajou.

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