A Irmã Isabel Sánchez Romero, 76 anos, foi assassinada por ódio à fé durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Os milicianos queriam obrigá-la a blasfemar, mas ela respondeu com jaculatórias e foi assassinada com uma pedra.

Em 12 de dezembro, o Papa Francisco promulgou o decreto de martírio da religiosa espanhola Isabel Sánchez Romero, religiosa professa da ordem de Santo Domingos, que foi assassinada quando tinha 76 anos por ódio à fé, em 1937.

Esta religiosa nasceu em 1860, em Huéscar, Granada (Espanha). Quando tinha 17 anos, entrou no mosteiro das Irmãs Dominicanas e recebeu o nome de Ascensão de São José.

Segundo destaca ‘Vatican News’, a religiosa era “obediente, silenciosa, trabalhadora e humilde. E embora tenha sofrido uma doença rara que cobria seu corpo com feridas, ninguém a escutava lamentar”.

A perseguição religiosa começou na Espanha e, mais tarde, a Guerra Civil estourou em 15 de julho de 1936.

Irmã Isabel foi presa em fevereiro de 1937, quando tinha 76 anos. Apesar de sua idade avançada, foi insultada e espancada na prisão por milicianos republicanos. Queriam obrigá-la a blasfemar, mas ela respondeu com jaculatórias, por isso foi presa.

Queriam fazê-la subir em uma caminhonete para ser transportada, junto com outros detidos, para o cemitério para ser fuzilada, mas por causa de sua idade, ela não conseguia subir e, por isso, os milicianos a levantaram e a jogaram na caminhonete com violência.

Estando no cemitério, a religiosa viu o assassinato de seu sobrinho Florencio, mas rezou até o final.

Ela não foi fuzilada, mas os milicianos colocaram a sua cabeça sobre uma pedra e com outra bateram em seu crâneo.

O reconhecimento do martírio desta religiosa foi promulgado no mesmo dia que o de outros 26 mártires espanhóis, 1 beata italiana e o reconhecimento das virtudes heroicas de 6 servos de Deus.

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