O Vaticano apresentou nesta quinta-feira, 12 de dezembro, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2020 com o tema: "A Paz como caminho da esperança: diálogo, reconciliação e conversão ecológica".

A apresentação, realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé, contou com a intervenção do Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, do secretário do mesmo Dicastério, Pe. Bruno Marie Duffé, e da Subsecretária do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, prof. Gabriella Gambino.

O Cardeal Turkson enfatizou que "o caminho da paz é sempre um caminho de esperança" e acrescentou que "a paz é uma promessa feita por Deus e feita na história da humanidade com a vinda e missão de Jesus na terra".

"A esperança do caminho da paz não é uma utopia ou um sonho vago", mas é "um impulso vital e propulsor da vida humana e de sua história", afirmou Turkson.

Além disso, o Purpurado assinalou que a mensagem do Papa Francisco indica que "a Igreja acompanha a humanidade em sua missão de uma boa convivência e bom diálogo pela paz e para promover o bem comum".

Nesta linha, o Cardeal Turkson observou que “o essencial é que somente com a ajuda de Deus o homem pode cumprir sem medo, esta imensa tarefa de ser servidor da esperança e da paz. Porque ter esperança não significa ser ingênuos, mas sim realizar um ato de fé em Deus, Senhor do tempo, Senhor também de nosso futuro”.

Por sua vez, Pe. Bruno Duffé disse que "somos chamados a considerar a paz como um diálogo" e reconheceu que "a paz é um grande desafio", porque exige "paixão, busca pela verdade e pela justiça".

Por último, Gabriella Gambino destacou o importante papel que a família tem na paz e, por isso, exortou a "trabalhar para colocar a família no centro da atenção".

“Se reforçamos a família e a capacidade de confiança, esta será o local de regeneração da esperança. Nela, as crianças podem aprender o diálogo, a busca do bem e do perdão”, afirmou Gambino, que acrescentou que a família “pode ser uma escola de humanização, socialização” e de “pedagogia da paz”.

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