O Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom John Jenik, retirado do ministério episcopal após a acusação de abuso sexual contra um menor na década de 1980 que pesa contra ele.

"O Santo Padre aceitou a renúncia do cargo de Auxiliar da arquidiocese de Nova York (EUA) apresentada por Sua Excelência o Reverendíssimo Dom John J. Jenik", informou a Sala de Imprensa do Vaticano nesta quinta-feira, 10 de outubro, sem dar mais detalhes.

Em 31 de outubro de 2018, o Arcebispo de Nova York, Cardeal Timothy Dolan, informou que a acusação de abusos contra Dom Jenik, de 75 anos, era "crível e substancial".

Na ocasião, o Purpurado dos EUA indicou que, “embora Dom Jenik continue negando a acusação, afastou-se do ministério público e se retirou da sua paróquia”, Our Lady of Refuge, onde servia desde 1978.

Dom Jenik escreveu uma carta aos fiéis, na qual expressou seu respeito pelas instâncias que revisaram a acusação, no entanto, assinalou: “continuo negando enfaticamente que tenha abusado alguma vez de alguém. Portanto, peço ao Vaticano, que tem a jurisdição final sobre estes casos, para que revise o tema, com a esperança de que a minha inocência finalmente seja provada”.

Em uma carta aos fiéis da paróquia, o Cardeal Dolan explicou que "agora o caso foi encaminhado à Santa Sé que fará o seu próprio julgamento e decidirá a solução adequada".

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