A Arquidiocese de Jalapa, no estado mexicano de Veracruz, expressou sua dor pelo massacre que matou 26 pessoas em um bar na cidade de Coatzacoalcos, na noite de 27 de agosto.

Segundo um comunicado da Procuradoria Geral do Estado de Veracruz, 10 mulheres e 16 homens morreram na noite de 27 de agosto no que "poderia ser um ataque intencional".

A imprensa local afirma que um grupo de homens armados entrou no bar "Caballo Blanco", abriu fogo e jogou coquetéis molotov. Onze pessoas ficaram feridas e foram atendidas em centros de saúde.

Em sua habitual coletiva de imprensa, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, lamentou na manhã de 28 de agosto, "o que aconteceu em Coatzacoalcos".

“Os criminosos chegaram, fecharam as portas de saída de emergência e incendiaram o local. E é muito lamentável, isso nos enche de tristeza”, disse.

López Obrador criticou tanto "que o crime organizado atue desta forma" como que exista "denúncias de que os supostos responsáveis estavam presos anteriormente e depois foram libertados”.

Em comunicado ao Grupo ACI no dia 28 de agosto, Pe. Manuel Suazo, porta-voz da Arquidiocese de Jalapa, assinalou que a Igreja local "lamenta profundamente a tragédia que aconteceu ontem à noite em um bar em Coatzacoalcos, onde 26 pessoas perderam a vida".

"Manifestamos nossa solidariedade aos familiares que sofrem a dor e a tristeza diante dessa terrível situação que novamente enche de luto muitos lares de Veracruz”, expressou.

Em julho deste ano, no último relatório disponível da Secretaria Executiva do Sistema Nacional de Segurança Pública do México, Veracruz ocupava o nono lugar no número de homicídios dolosos no país, com 133 crimes.

Até 31 de julho, a Secretaria Executiva do Sistema Nacional de Segurança Pública do México registrou 1.550 homicídios no estado de Veracruz.

Segundo o jornal mexicano El Universal, o primeiro semestre de 2019 foi o mais violento em todo o país, com 17.065 homicídios.

Pe. Suazo disse que "à contínua situação de insegurança e violência que caracteriza nossa entidade, acrescenta-se essa tragédia, que causa impotência nos cidadãos, porque a insegurança não só não foi controlada, como também está aumentando".

“Chega de violência e insegurança. Mais nenhuma vítima! Queremos viver em paz”, afirmou.

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