A Sala de Imprensa do Vaticano informou em 10 de julho que Mons. Massimo Palombella, Diretor-Mestre da Capela Musical Pontifícia ou Coro da Capela Sistina, renunciou ao cargo após ser investigado por suposta má gestão econômica.

"Recentemente, Mons. Massimo Palombella finalizou seu serviço como Diretor-Mestre da Capela Musical Pontifícia. O Santo Padre aceitou o pedido do maestro para deixar seu trabalho", assinala o comunicado do Vaticano.

"A decisão foi tomada depois de ter obtido o parecer unânime da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco e do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice. Mons. Palombella está agora à disposição da Congregação Salesiana para o novo ministério que lhe será confiado", conclui o texto.

Mons. Palombella serviu como diretor da Capela Musical Pontifícia desde 16 de outubro de 2010, sendo confirmado em novembro de 2015. Em 17 de janeiro de 2019, o Papa Francisco decidiu que a Capela Musical faria parte do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, por isso, desde então, Mons. Palombella respondia a Mons. Guido Marini.

Em 12 de setembro de 2018, a Sala de Imprensa do Vaticano disse que estava em andamento, há alguns meses, uma investigação sobre aspectos econômicos do coro, liderado pelo Arcebispo Mario Giordana, Núncio Apostólico Emérito da Eslováquia.          

A investigação se centrou nos supostos crimes de lavagem de dinheiro, fraude contra o Estado e peculato. Durante a mesma, houve algumas denúncias dos pais dos menores membros do coro sobre supostos maus-tratos.

O diretor interino da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti, disse aos jornalistas em Roma que, "com a conclusão dos serviços de Mons. Palombella, a condução interina da Pontifícia Capela Sistina da Música foi confiada ao Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Monsenhor Guido Marini, e a Monsenhor Marcos Pavan, atualmente Mestre dos Pueri Cantores da mesma Capela Sistina".

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