Dois desconhecidos abriram fogo dentro de um templo católico no município de Acacoyagua, no estado mexicano de Chiapas, e assassinaram uma catequista.

Em uma coletiva de imprensa em 16 de junho, Dom Jaime Calderón Calderón, Bispo de Tapachula, no extremo sul do México, manifestou sua "profunda tristeza e consternação", porque "temos sido vítimas da violência generalizada que existe no país".

O Prelado assinalou que, em 15 de junho, por volta de meio-dia, "as irmãs catequistas estavam terminando um curso na capela da Imaculada Conceição da Paróquia de São Marcos Evangelista, do município de Acacoyagua".

Nesse momento, disse, dois jovens que estavam sentados “pegaram suas armas e começaram a disparar. Lamentavelmente, uma das balas atingiu a Margeli Lang Antonio, catequista de crianças desta paróquia, que morreu alguns instantes após o ataque”.

Dom Calderón Calderón indicou que "as investigações começaram no local dos acontecimentos e exigimos que cheguem até os responsáveis. Nós nos juntamos à dor dos familiares e da Paróquia de São Marcos Evangelista".

O Bispo também expressou que "nossa família diocesana nunca deve se acostumar com esses eventos e mostramos nossa preocupação e rejeição diante destes lamentáveis ​​sinais de decomposição social e moral da comunidade humana".

A violência no México parece imparável. Segundo dados oficiais, os primeiros três meses de 2019 apresentaram o maior número de homicídios registrado no país.

O Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Criminal A.C., em sua lista anual, indicou que 15 das 50 cidades mais perigosas do mundo em 2018 eram mexicanas, com Tijuana e Acapulco no topo.

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