O Movimento ao Socialismo (MAS), agrupamento política liderada pelo polêmico Evo Morales, insiste na aprovação do projeto de lei de Direitos Sexuais e Reprodutivos, que legalizaria o aborto no país.

O Congresso Nacional aceitou revisar de novo o projeto, vetado pelo ex-presidente Carlos Mesa, mas precisou que seu tratamento esperará à próxima legislatura para evitar o tema ante as próximas eleições.

O presidente da Comissão de Direitos humanos, Juan Gabriel Bautista, denunciou que o MAS, através da senadora Alicia Muñoz e o deputado Germán Yucra –presidente da Comissão de Política Social–, prestou-se a uma manobra legislativa que aponta à aprovação definitiva do projeto.

Segundo a imprensa local, Bautista explicou que sua comissão deveu elevar informação, mas um estranho acordo encomendou à Comissão de Política Social a apresentar seu relatório que recomendava sua aprovação, aparentemente por pressão do Fundo de População das Nações Unidades (UNFPA).

O projeto de lei foi rechaçado pela Igreja Católica, evangélicos, associações de pais de família e grupos pro-vida.