Durante a reunião de despedida com o Papa João Paulo II, ao final da visita de três dias do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomé I, o Pontífice e o máximo líder ortodoxo se comprometeram a permanecer em comunhão de oração e de caridade.

João Paulo II convidou o Patriarca a dar graças a Deus por poder “mostrar aos fiéis um sinal vivo de fraternidade e de confirmar o propósito de progredir com decisão para a meta da plena unidade entre católicos e ortodoxos”.

“Há uma grande necessidade destes sinais de comunhão, assim como de palavras que os acompanhem e expliquem, como pretendem ser as que escrevemos em uma declaração comum”, acrescentou o Santo Padre.

“Outro acontecimento importante destes dias – continuou – que supõe um motivo de especial alegria para mim foi ter a oportunidade de conceder ao patriarcado ecumênico o uso da Igreja de Santo Teodoro do Palatino, no centro da Roma antiga”.

“Os fiéis da arquidiocese greco-ortodoxa na Itália mantiveram assim uma presença significativa e continua sobre o túmulo do Apostolo do Apostolo Pedro. Tudo isso, sabemos, é um dom de Deus. É nobre que os irmãos vivam juntos neste reconhecimento comum”, acrescentou.

O Santo Padre agradeceu a Sua Santidade Bartolomé I e aos membros de seu séqüito, e concluiu: “Com a recordação destas jornadas de graça e do encontro de hoje, permaneçamos em comunhão de oração e de caridade fraterna”.