O Papa Francisco dedicou algumas palavras durante a Audiência Geral na manhã desta quarta-feira para recordar a família polonesa Ulma, fuzilada por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, por terem ajudado os judeus poloneses que iam ser levados para campos de concentração.

No final da sua catequese, durante a saudação aos fiéis de língua polonesa, o Santo Padre recordou este acontecimento trágico por ocasião da exposição que a Pontifícia Universidade Urbaniana está dedicando a esta família.

"Durante as meditações sobre o Decálogo, esta numerosa família de Servos de Deus, que aguarda a beatificação, deve ser para todos nós um exemplo de fidelidade a Deus e aos Seus mandamentos, de amor ao próximo e de respeito à dignidade humana”, disse o Papa.

A família Ulma, formada por seis crianças (uma delas no ventre materno) e seus pais foram exterminados em 24 de março de 1944 na cidade polonesa de Markowa durante a ocupação nazista. Os soldados alemães fuzilaram toda a família por terem escondido e ajudado os judeus poloneses para impedir que fossem levados aos campos de concentração.

A Igreja Católica iniciou o seu processo de beatificação em 2003 e o Comitê judeu também declarou os Ulma "Justos entre as Nações", reconhecimento a todos os não judeus que durante a Segunda Guerra Mundial salvaram vidas de judeus perseguidos pelo regime nazista.

A exposição da Pontifícia Universidade Urbaniana foi inaugurada na terça-feira, 27 de novembro, com a colaboração da Arquidiocese de Przemysl e da Fundação Família Ulma "Soar".

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