Na próxima quarta-feira, 28 de novembro, monumentos católicos em diferentes cidades de Portugal serão iluminados de vermelho a fim de recordar ao mundo o drama dos cristãos perseguidos.

Entre os locais que participarão da iniciativa estão o Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa, a Torre dos Clérigos, no Porto, o Santuário do Cristo-Rei, em Almada, e a Basílica dos Congregados, em Braga.

Esta é uma iniciativa da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a qual lançou na última semana seu novo relatório sobre a liberdade religiosa no mundo. Neste estudo, indica que mais de 300 milhões de cristões vivem em países onde há perseguição religiosa.

Segundo o documento, esses dados revelam que um em cada cinco cristãos reside em países onde há perseguição ou discriminação com base nas questões de fé. “Esta realidade tem por vezes contornos dramáticos, com pessoas, famílias e comunidades inteiras a sofrerem violência, terrorismo, ameaças, perseguição, prisão e até morte”, assinala ACN.

Diante disse, a Fundação Pontifícia reforça que “a liberdade religiosa é, talvez, o barômetro principal dos direitos humanos” e quando esta não é violada, “dificilmente os outros direitos fundamentais do ser humano não são também violentados”.

Assim, a fim de “combater a indiferença da sociedade perante esta realidade tão dramática” é que a Fundação ACN promove esta iniciativa de iluminar alguns dos mais icônicos monumentos das principais cidades do mundo de vermelho, “a cor do sangue, para lembrar o martírio dos cristãos”.

Além de Portugal, unem-se a esta iniciativa, na próxima quarta-feira, países como Reino Unido, Austrália, Irlanda e Estados Unidos. Por outro lado, por questões específicas de agenda, já iluminaram de vermelho alguns dos seus monumentos países como Canadá, França, Itália e Espanha.

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