A Associação Profissional de Professores de Religião em Centros Estatais da Andaluzia (APPRECE Andaluzia) denunciou que o Conselho de Educação obrigou arbitrariamente a ignorar a experiência docente dos Professores do Religião da Escola Pública quando concorrem às vagas estatais.

Através de um comunicado, a associação denunciou que com a indicação dada aos diferentes Tribunais de Oposição a Docentes "se chega a dar a paradoxo e contradição de que se valora a experiência docente dos Professores, tanto de Religião como de outras matérias, da Escola Privada e Consertada, e não se valoriza a dos Professores de Religião da Pública".

Igualmente, os professores denunciaram que isso "supõe um claro atentado a nossa dignidade de docentes e ao Estado de Direito, já que a atuação assinalada não responde a nenhum mandato legislativo ou jurídico, mas apenas a vontade de alguns membros da Administração andaluza". Como contrapartida, recordaram que em Madri se valoriza a experiência dos docentes de Religião e que "em outras Comunidades há sentenças favoráveis ao Professorado de Religião referidas a esta questão".

A esse respeito, APPRECE anunciou que interporá "quantos processos judiciais forem necessários, a fim de que os Tribunais de Justiça se pronunciem, embora tenha suposto a paralisação de todo o processo das Oposições".

O comunicado assinado pelo presidente da seção andaluza da associação docente, Rafael Martín Gómez, pede "apoiar explicitamente o que se valorize a experiência docente do Professorado de Religião e a denúncia destas práticas discriminatórias sem base legal alguma".