Vaticano, 5 de out de 2018 às 15:00

Os Padres Sinodais propuseram criar um Pontifício Conselho para os Jovens, com uma função semelhante a do Pontifício Conselho para a Família, que possa continuar os trabalhos empreendidos durante o presente Sínodo dos Bispos uma vez finalizados seus trabalhos.

O Prefeito do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, Paolo Ruffini, explicou durante uma coletiva de imprensa que, além dessa proposta, os Padres Sinodais trataram de temas como a castidade e a abstinência antes do matrimônio, o encontro com os jovens em situação de exclusão e os efeitos negativos da ideologia de gênero nos jovens.

Durante a 4ª Congregação Geral desta XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que voltou a contar com a presença do Papa Francisco, refletiu-se amplamente sobre a necessidade de conhecer o contexto, tanto pessoal como social e geográfico dos jovens.

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Enfatizou-se a importância de se colocar no lugar dos jovens que vivem em circunstâncias terríveis como guerras, pobreza, fome; e que muitos casos os levam às drogas, à prostituição ou à violência.

Os Padres Sinodais insistiram que esses jovens não são o problema, mas vítimas. “Esses jovens devem saber que a Igreja é sua casa”, sublinhou-se, segundo informou Paolo Ruffini.

Em outra intervenção durante a Congregação Geral, afirmou-se que “a Igreja deve ser empática” e tentar evitar atitudes paternalistas para com os jovens.

Sobre o tema da migração, os Padres Sinodais insistiram que a Igreja deve estar presente na vida dos migrantes, mas também n segunda geração de migrantes, para facilitar sua integração.

Outro problema que foi apresentado é a perda do sentido da maternidade e da paternidade, “esquece-se o que é um pai, uma mãe, como consequência da extensão da ideologia de gênero”.

Além disso, enfatizou-se que a Igreja deve rezar pelos jovens, “porque é um modo de se colocar à escuta dos jovens e de pedir a Deus ajuda para que a Igreja possa escutar melhor”.

Por último, afirmou-se que “seria necessário fazer com que a doutrina social da Igreja seja mais conhecida pelos jovens”.

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