A Arquidiocese do Rio de Janeiro publicou uma nota na qual lamenta o incêndio ocorrido no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, e “une-se ao povo de sua cidade no imenso pesar” por este fato.

O incêndio no Museu Nacional teve início na noite de domingo, 2 de setembro, e foi controlado apenas na madrugada de segunda-feira, 3 de setembro.

A instituição, que completou 200 anos em junho, possuía uma acervo de cerca de 20 milhões de itens, abrigando coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia, arqueologia e etnologia.

Dentre todo o acervo do Museu, destaca-se o mais antigo fóssil humano do Brasil, batizado de “Luzia”; a maior e mais antiga coleção egípcia da América Latina, coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina, coleções de paleontologia que incluía o primeiro dinossauro de grande porte montado no Brasil, o Maxakalissaurus Topai.

Em sua nota, a Arquidiocese afirma que “a Igreja Católica, por princípio de fé e esperança no conhecimento como garantia de liberdade e desenvolvimento, lamenta a perda desse imenso e importante acervo histórico e científico”.

“O Museu Nacional é uma das mais importantes instituições do gênero na América Latina. Patrimônio educacional e cultural de todos nós”, acrescenta.

Por fim, expressa que “nossas orações, neste momento, são dirigidas aos funcionários, historiógrafos, pesquisadores, museólogos e professores que atuavam na instituição, bem como, ao povo de nossa cidade e do Brasil, todos em luto pela inestimável perda”.

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