Falta pouco para começar o Encontro Mundial das Famílias (EMF) – a ser realizado entre os dias 21 e 26 de agosto em Dublin (Irlanda) – e talvez muitos se perguntam como surgiu e qual é o seu objetivo.

Vatican News explicou que São João Paulo II criou estes encontros porque tinha a convicção de que o mundo "não pode avançar se a família (primeira escola da vida do homem), está doente".

Assim, em seu discurso no primeiro EMF celebrado em Roma em 1994, o Pontífice polonês indicou que "na família se forja o futuro da humanidade".

De acordo com Vatican News, devido a mudanças sociais e correntes ideológicas, "a Igreja se centrou em proteger a estrutura familiar e em promover a evangelização dentro das famílias".

Por isso, a cada três anos o Pontifício Conselho para a Família convoca este encontro internacional para "compartilhar, rezar e refletir sobre a importância do núcleo familiar, assim como debater sobre seus desafios atuais".

Acrescentou que este "acontecimento alegre e enriquecedor" ajuda a "crescer na fé e no amor" e para que os adultos, jovens e crianças percorram juntos "a viagem da vida".

Assim como o seu antecessor, o Papa Bento XVI também falou a respeito da importância da família em seus discursos, homilias e catequese durante o seu pontificado.

Bento XVI participou de três EMF, enquanto São João Paulo participou de quatro encontros.

Durante a sua homilia no EMF realizada no México em 2009, o Pontífice alemão recordou aos fiéis que a família é a "célula vital da sociedade, o primeiro e decisivo recurso para seu desenvolvimento".

Francisco presidiu o seu primeiro EMF em 2015, na Filadélfia (Estados Unidos), e participará nos dias 25 e 26 de agosto do evento que será realizado em Dublin cujo o tema é "O Evangelho da Família, alegria para o mundo".

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