Desde sexta-feira, 3 de agosto, um incêndio vem afetando o concelho de Monchique, em Portugal, tendo deixado ao menos 29 feridos e diversas pessoas foram retiradas do local; diante disso, o Bispo de Algarve, Dom Manuel Quintas, expressou a disponibilidade da Igreja na ajuda aos afetados.

Em declarações à Agência Ecclesia, do episcopado português, o Bispo afirmou que “a comunidade cristã tem colaborado muito, na escola, revezando-se em grupos no apoio aos bombeiros, sobretudo em nível de mantimentos”.

“A própria Cáritas Diocesana – assinalou – também já se disponibilizou, junto da autarquia local, para apoiar no que fosse possível, de modo coordenado e integrado com outras entidades”.

O Prelado ressaltou como as “dificuldades conhecidas” na Serra de Monchique criam mais obstáculos ao combate ao incêndio. “Tem havido um esforço enorme, as forças da natureza é que são de tal maneira adversas que é difícil conseguir vencer este tipo de incêndios”, indicou.

Nesse sentido, elogiou a atuação dos bombeiros e das forças de segurança, com uma “ação pedagógica difícil” junto de quem tem de deixar as suas casas e os seus bens, para “salvaguardar a vida, em primeiro lugar”.

No último sábado, 5 de agosto, Dom Quintas esteve em Monchique, quando houve a posse do novo pároco. Na ocasião, o Bispo rezou pelos bombeiros que estão combatendo o fogo na região.

“Vamos ter presente todos os bombeiros que estão a combater o incêndio aqui em Monchique, para que o seu esforço seja compensado e possam vencer este incêndio e não permitir que ele se torne um flagelo aqui para a população deste concelho”, disse, conforme informado pelo jornal diocesano, ‘Folha do Domingo’.

“Que o Senhor lhes dê forças, esteja com eles e torne fecundo o seu esforço e o seu serviço ao bem comum”, acrescentou.

O Prelado contou à Agência Ecclesia que nesta visita verificou “muita apreensão” entre a população e agora aguarda condições para regressar ao local e deixar a todos “um estímulo, um sinal de esperança”.

“O povo de Monchique é um povo com um caráter muito forte, já passaram por tantas dificuldades deste gênero, não é a primeira vez que arde a serra, é uma população que constantemente renasce das cinzas”, pontuou.

“Como diocese, estamos prontos para nos mobilizarmos e apoiar no que for julgado oportuno. Tenho sido contatado por alguns párocos, que já manifestaram essa disponibilidade”, completou.

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