Centenas de milhares de pais de família marcharam no último dia 28 de julho contra a agenda de ideologia de gênero na educação promovida pelo governo do Equador, ao mesmo tempo em que exigiram que se arquive definitivamente qualquer tentativa de reforma para legalizar o aborto no país.

Os organizadores estimam que 200 mil pessoas participaram da marcha em Guayaquil; e as manifestações também foram realizadas em Quito e em outras cidades do país.

Em um comunicado enviado ao Grupo ACI, os pais de família exigem que o presidente do Equador, Lenín Moreno, "revogue o mandato dos Ministros da Educação e da Saúde devido à má gestão dos seus cargos, que responde aos interesses multinacionais e à indústria do aborto e da ideologia de gênero".

Além disso, exigem que o governo promova "políticas públicas com foco familiar" e que "os pais de família tenham um papel de protagonistas na elaboração das grades curriculares no tema da educação sexual".

Os pais também criticaram recentes decisões do Tribunal Constitucional como a sentença nº 003-18-PJO-CC, que retira a “autoridade dos pais” ou dos responsáveis ​​e as entrega ao Estado como “salvador externo”, quando se considere que afetam o seu direito “à educação e à saúde sexual e reprodutiva”.

Centenas de milhares de manifestantes marcharam pelas ruas sob os lemas #ConMisHijosNoTeMetas  (Não se meta com os meus filhos) e #AMisHijosLosEducoYo (Eu educo os meus filhos).

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