Uma nova Marcha pela Vida acontecerá na segunda-feira, 30 de julho, em Buenos Aires (argentina), poucos dias antes que o Senado conclua o debate do projeto de lei do aborto.

Este projeto de lei permite o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gravidez, em casos de violação, risco à vida e à saúde da mãe e inviabilidade fetal. Além disso, proíbe a objeção de consciência institucional.

Foi aprovado na Câmara dos Deputados em 14 de junho e o debate no Senado começou em 3 de julho.

Nesta nova Marcha pela Vida, o ponto de encontro será a Avenida Julio Argentino Roca com Maipú e o destino será a Quinta Presidencial de Olivos.

Em agosto de 2016, o presidente Mauricio Macri respondeu com uma “não” à pergunta sobre a possibilidade de despenalizar o aborto durante seu mandato.

“Trazer uma criança ao mundo é uma das coisas mais bonitas que pode acontecer na vida de um casal, uma pessoa é a expressão mais bonita de amor que existe, sempre fico do lado da defesa da vida”, disse o mandatário à agência Notimex.

Entretanto, após a aprovação do projeto do aborto na Câmara dos Deputados, o presidente destacou o trabalho dos legisladores em “um debate histórico, próprio da democracia”.

Por isso, a oração “Marcha por la Vida Argentina” assinala na convocatória que vão “marchar à Quinta Presidencial de Olivos para pedir ao presidente que cumpra com sua palavra”.

As versões anteriores da Marcha pela Vida na Argentina reuniram grande quantidade de pessoas.

Entre elas, destaca-se a marcha do dia 20 de maio, que reuniu mais de 3 milhões de pessoas, e a de 25 de março, Dia do Nascituro, que contou com 2 milhões de participantes em todo o país.

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