A poucos dias da votação do projeto de lei do aborto no Senado argentino, diferentes comissões episcopais encorajaram os fiéis a realizarem atos concretos e permanecerem unidos e em comunhão espiritual na defesa da vida.

"Renovemos a esperança #ValeTodaVida" é o título do comunicado divulgado em 25 de julho pelas Comissões Episcopais de Leigos e Família, Comunicação Social, Liturgia e Pastoral da Saúde.

"Neste momento tão decisivo, queremos assumir os desafios da vida vulnerada e renovamos a nossa opção de cuidá-la, defendê-la e servi-la, buscando novos caminhos pastorais que expressem o compromisso da Igreja", manifestaram.

"Convidamos a estarem unidos e em comunhão espiritual, encorajando os outros a renovar a fidelidade no serviço e no cuidado da vida por nascer".

Em sua mensagem, encorajaram os homens e as mulheres a "jejuar e a rezar com fervor e com insistência", celebrar Missas pela vida, rezar o Terço e "compartilhar a adoração eucarística em comunidade".

Além disso, incentivaram as famílias a rezar a Oração pela Vida escrita por São João Paulo II e a participar de maneira responsável das atividades a serem realizadas em todas as diocese nos dias prévios, assim como em 8 de agosto, dia da votação no Senado .

Recordando consagração do povo argentino à Virgem de Luján, no último dia 8 de julho, as comissões renovaram a sua "esperança de que #ValeTodaVida".

"Não é só um anúncio, mas um compromisso que assumimos por ser cristãos e fazer parte da sociedade argentina", concluíram.

Depois de um debate que durou dois meses, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou a legalização do projeto de aborto em 14 de junho.

Este projeto permite o aborto livre até a 14ª semana de gravidez e até os nove meses de gestação em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto. O texto será votado pelo Senado em 8 de agosto.

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